Cerca de um em 25 adolescentes tomam antidepressivos nos Estados Unidos,  segundo autoridades de saúde do país. A informação é de relatório do  CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), divulgado nesta  quarta-feira. 
O estudo é o primeiro que analisa a relação de crianças e jovens de  idade entre 12 a 17 anos com as drogas para depressão. A pesquisa  avaliou cerca de 12 mil norte-americanos. 
O consumo de antidepressivos aumentou 400% em 20 anos nos Estados Unidos  e um em cada 10 americanos começa a tomá-los aos 12 anos. 
Esses remédios são o terceiro medicamento mais prescrito para os  americanos de todas as idades e o primeiro entre pessoas entre os 18 e  os 44 anos, informaram os autores do relatório. 
No entanto, dois terços dos americanos que sofrem de depressão grave  aparentemente não são tratados, destacou o informe, ressaltando ainda  que mais de 8% daqueles que tomaram antidepressivos não têm sintomas da  doença. 
Este último grupo "poderia incluir aqueles que tomam antidepressivos por  outras razões ou cujos sintomas depressivos desapareceram", destacou o  documento, baseado em estatísticas entre 2005 e 2008, comparadas com as  do período 1988-1994. 
Os pesquisadores também constataram que as mulheres são duas vezes e  meia mais propensas do que os homens a tomarem antidepressivos,  independentemente da gravidade da doença. 
Os brancos consomem mais antidepressivos do que qualquer outro grupo  racial ou étnico nos Estados Unidos, e os maiores de 40 anos tomam mais  do que aqueles que têm entre 12 e 39 anos, demonstraram as estatísticas,  que confirmaram tendências já demonstradas em outros estudos. 
Ricos ou pobres, o relatório não demonstrou diferenças no uso de antidepressivos. 

 
 
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