segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de Outubro

OMS pede mais investimentos em prevenção e tratamento.

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – No Dia Mundial da Saúde Mental, lembrado hoje (10), a Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou mais investimentos em serviços de prevenção e no tratamento de doenças mentais, neurológicas e de distúrbios associados ao uso de drogas e outras substâncias.
De acordo com o órgão, a falta de recursos financeiros e de profissionais capacitados é ainda mais grave em países de baixa e média renda – a maioria deles destina menos de 2% do orçamento para a área de saúde mental.
Outro alerta é que muitos países contam com menos de um especialista em saúde mental para cada 1 milhão de habitantes, enquanto uma parte considerável dos recursos alocados no setor são destinados apenas a hospitais psiquiátricos e não a serviços oferecidos, por exemplo, na saúde primária.
“Precisamos aumentar o investimento em saúde mental e destinar os recursos disponíveis para formas mais eficazes e mais humanitárias de serviços”, reforçou a OMS. A estimativa é que mais de 450 milhões de pessoas sofram de distúrbios mentais em todo o mundo.
Na semana passada, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou os avanços obtidos no Brasil por meio da reforma psiquiátrica, instituída por lei em 2001. Segundo ele, a quantidade de procedimentos ambulatoriais em saúde mental passou de 423 mil em 2002 para 21 milhões no ano passado.
Em junho de 2010, a Agência Brasil publicou a reportagem especial Retratos da Loucura. Em visitas a sete cidades brasileiras, a equipe procurou detectar os estágios em que as mudanças propostas pelo governo na área de saúde mental se encontravam.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-10-10/dia-mundial-da-saude-mental-oms-pede-mais-investimentos-em-prevencao-e-tratamento. Acesso em 10/10/2011.



Concordo plenamente quando o autor trancreve o que diz a OMS: Precisamos aumentar o investimento em saúde mental e destinar os recursos disponíveis para formas mais eficazes e mais humanitárias de serviços”, uma vez que a mesma também afirma que "a estimativa é que mais de 450 milhões de pessoas sofram de distúrbios mentais em todo o mundo". Porém, penso com bastante ponderação sobre o trecho "muitos países contam com menos de um especialista em saúde mental para cada 1 milhão de habitantes", pois, mesmo não tenho respaldo para contra-argumentar a partir de dados concretos de pesquisa, o que tenho presenciado em minha ainda curta história profissional (psicóloga e psicopedagoga desde de 2008 e 2010 respectivamente), não é de um modo geral a falta de profissionais em saúde mental, mas sim a falta de investimentos que venham a incentivar o exercicio profissional na área, acredito sim que faltam vagas e instituições plenamente capazes de garantir satisfatórias condições de trabalho para os profissionais já existentes no mercado de trabalho e àqueles que ainda sonham em ter um lugar ideal para executar suas ações (...). Acredito piamente que não se é um bom profissional quando se tem um excelente salário no final do mês, porém acredito com a mesma convicção de que não é possível ser um bom profissional sem uma valorização minima de seu fazer, o que lógicamente envolve um salário digno e favoravel à própria formação continuada... Ou seria possível sair de uma universidade absolutamente apto para lidar com todas as mudanças e agravos na saude mental de um sujeito complexamente multideterminado? Lógico que NÃO!!! Lucynara, Outubro 2011.

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